domingo, 29 de novembro de 2009

Enchente castiga Santa Maria

“Está muito Gelado!” Gritou Marizete Hoher, 49 anos, ao descer de um barco debaixo de uma chuvarada para tentar salvar alguns móveis que estavam prestes a sair boiando rio a fora devido à enchente do Rio Vacacaí, em Santa Maria.



Com a água pelos joelhos, ela nadou pela frente da casa, onde antes passava uma estrada. A constatação de que já era tarde para salvar a geladeira, que havia ficado funcionando quando ela saiu correndo de casa para tentar se salvar. Era uma cena triste de se ver.

Como Marizete, outras 87 famílias que moram no Passo do Verde, distrito de Santa Maria, perderam quase tudo o que tinham. Ao todo, mais de 400 casas – a maior parte delas de veraneio – foram alagadas pela enchente.


Para chegar a locais onde antes era comum encontrar famílias tomando mate no fim de tarde, como a Sociedade Amigos do Balneário Passo do Verde, agora é preciso usar um barco. A maioria dos botes que há no local é dos próprios moradores que, solidários, passam o dia todo levando pessoas para lá e para cá para que elas possam ver de perto como ficou sua propriedade e se há algo que podem fazer para melhorar a situação.

Assim que a notícia de que as casas do Passo do Verde estavam alagadas, vieram as primeiras críticas à população ribeirinha já que boa parte das casas foram construídas muito perto do rio.

– Todos aqui sabemos que pode haver enchente, mas nos últimos 20 anos, o rio não tinha subido tanto – diz o presidente da associação de moradores, Sérgio Dornelles.

Além de defenderem seu patrimônio, muitas famílias também têm voltado para casa em busca de animais de estimação. O taxista Claudio Brum, 50 anos, já guarda cinco cachorros em um de seus barcos.

– Pelo menos aqui eu tenho certeza que eles estão protegidos – afirma Brum.

Questionado sobre o que iria fazer para ajudar as famílias, o coordenador da Defesa Civil de Santa Maria Cladimir Nascimento disse que iria interditar as moradias, já que alguns moradores estavam insistindo em não sair das casas e estavam abrigados no segundo andar das moradias, com medo de que quando o rio baixar as residências sejam invadidas por outras pessoas.
Para o trânsito, a enchente também trouxe problemas graves. A ponte sobre o Rio Vacacaí, que corta a BR-392, que liga Santa Maria a São Sepé chegou a sofrer uma ameaça de interdição. Em 2002, a mesma ponte chegou a ser implodida porque apresentava riscos. Agora, quando o rio baixar, ela terá de passar por nova avaliação para que haja garantia de que não foi comprometida.

A Defesa Civil não chegou a iniciar nenhuma campanha para os desabrigados. O órgão acredita que não é hora para isso e que, primeiro, é preciso dar jeito de retirar quem ainda está nas habitações. Porém, também não foi providenciado nenhum local para levar as famílias que precisarem de abrigo, tampouco está sendo feito trabalho de prevenção ou diagnóstico da leptospirose.

– É preciso dar um passo de cada vez – afirma Nascimento.

Neste final de semana, depois de muitos dias fez sol forte na cidade. A expectativa é que o Rio – que já baixou alguns metros em São Gabriel, cidade por onde passa antes de chegar a Santa Maria – volte ao normal ainda esta semana. Se isso acontecer, os moradores garantem que não vão pensar duas vezes, desta vez em meio ao barro e não à água do Vacacaí, para começar a reconstrução de suas casas.

Se você não conhece Santa Maria, observe na imagem do Google Earth onde fica o Passo do Verde e as áreas atingidas (clique sobre a imagem para vê-la em tamanho ampliado):






Quer contar como está a situaçãoda enchente na sua cidade? Mande um email para marilice.daronco@diariosm.com.br. Sua história pode ser publicada aqui no blog.

À primeira vista

Nunca havia usado o IrFanView. Aprendi a editar imagens com o Photoshop já no meu primeiro curso de informática e, depois, só fui me atualizando sobre as novas versões do programa, porque ele já atende todas as minhas expectativas. Mas a proposta deste exercício do curso de Jornalismo 2.0 era testar um editor de imagens um pouco mais simples, o IrFanView, e a experiência não foi nem um pouco ruim.


Já de início, descobri três coisas importantes sobre o programa: ele é gratuito, é leve e simples de usar, depois que você se acostuma com ele. Não é preciso nenhum conhecimento de edição de imagens para fazer o trabalho, ao contrário do Photoshop que já exige um pouco mais de preparo de seu usuário. Depois, descobri um quarto fator que também me deixou satisfeita, que foi o fato de que agora ele tem suporte em português.

O que me agradou


1. Conversão – No guia File, há a opção Batch Conversion/Rename, onde os arquivos podem ser convertidos facilmente pra BMP, JPG, e outros. Eu ainda posso simplesmente optar pelo comando Salvar Como e escolher o formato.

2. Efeitos – É fácil para alterar cores, adicionar texturas, e aplicar diversos efeitos às imagens, como retirar olhos vermelhos de fotos.

3. Slideshows – Diretamente do programa é possível criar um slideshow com direito a imagens, música e textos.

4. PrintScreen – É fácil lidar com imagens de PrintScreen (aquelas que transformam em imagem aquilo que é visualizado na tela do computador). Com o programa aberto, por meio do comando Crtl + PrintScreen, pode-se criar a imagem da tela direto na área de visualização


O que eu não gostei


1. Recorte – Abri a imagem e fui traída pela lógica. Na barra de ferramentas havia o ícone de uma tesoura. Mas não adianta fazer o recorte da imagem com ele. Ao contrário do Photoshop, que abre uma janela do tamanho da imagem recortada (quando você recorta algo e opta por abrir um novo arquivo para colar o seu recorte), isso não ocorre no IrFanView.


2. Telas – O programa acaba abrindo algumas janelas que, para quem é iniciante, não ajudam muito. É o caso de quando você vai salvar uma imagem.

Vamos ao exercício


1. Usando a ferramenta recortar (selecione e recorte)
 
Esta era a imagem original. A vista da janela do apartamento onde moro em um amanhecer nublado. Eliminei os prédios e me dar uma vista um pouco mais natural, só com o sol surgindo e a árvore.


 Como foi: Demorei a perceber que era preciso ir ao menu editar, optar por Create custom crop, selecionar a área que queria aproveitar, e depois clicar novamente em editar, optando dessa vez por Cut – outside área. Então, a imagem ficou com enormes bordas pretas e para eliminá-las foi preciso ir a editar e escolher Auto crop borders.







2. Usar a ferramenta resize (redimensionar)

Esta era a minha imagem original. Um amanhecer ensolarado (o que anda em falta em Santa Maria, cidade onde moro). Fiz com que a imagem ficasse com 50% do tamanho original.





















Como foi: Bem fácil. Foi só ir até o menu Image, clicar em Resize/Resample (Ctrl +R), e redimensionar o arquivo. Preferi clicar em Set new size as percentage of original para fazer uma mudança percentual.

Fúria do rio, tristeza da população

O Rio Santa Maria, que cruza a cidade de Rosário do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, subiu tanto com a cheia que começou em 14 de novembro que seu nível chegou a ficar em mais de nove metros, quando o normal é dois metros. Na foto ao lado, o fotógrado Regio Facco, do Diário de Santa Maria, regitrou uma imagem da cidade que mais parece ter sido engolida pelo rio. Dos 40 mil habitantes, cerca de 35 mil ficaram sem água, luz, ou onde morar. Uma das Vilas da Cidade, chamada Carmelo, onde moram aproximadamente de 30 pessoas, ficou ilhada. Mulheres e crianças tiveram de sair, já os homens, ficaram para trás para proteger o que sobrou embaixo d’ água.


Para quem não conhece a cidade, vale dar uma olhadinha na imagem do Google Earth, que mostra a praia, o Rio Santa Maria e a Vila Carmelo, o local mais destruído.


Estive em Rosário do Sul para conversar com algumas dessas pessoas. Confira o relato:


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Buscando daqui, buscando dali




Eu confesso: sempre fui fã do Google. O buscador me deu a maior mão na monografia para encontrar contatos para meu documentário, arquivos antigos dos quais necessitava e, por mais que fossem surgindo outros buscadores, a verdade é que nunca parei para pensar “hoje vai ser o dia em que vou experimentar uma nova ferramenta de busca.” Por isso, não tinha me dado conta que embora o princípio básico de operação de todos sites de busca seja o mesmo, as pequenas diferenças existentes entre eles podem nos levar a resultados diferentes, o que pode ser bem interessante quando se está à procura de uma informação.

Mas lá veio o professor Castilho com o desafio: comparar os cinco primeiros resultados encontrados por oito buscadores para uma mesma pesquisa: “crise na imprensa”. Fui fazer o exercício e coloquei o Google à prova. Bem, preciso dizer que não fiquei totalmente satisfeita com o buscador, já que ele coloca em primeiro lugar um fórum onde há uma única questão sobre o tema. Que decepção!  


Também tive algumas surpresas positivas, como os resultados do Dogpile, já que ele reúne Google, Yahoo!, Bing, Ask em uma só pesquisa. Valeu a experiência. Não fosse ela, eu não teria encontrado, por exemplo, o artigo do próprio professor Castilho que saiu no Observatório da Imprensa e apareceu entre os primeiros resultados do Yahoo! E do Bing.

Outro ponto que me chamou atenção foi o fato de que quem estava fazendo buscas pelo Radar UOL andava encontrando os mesmos resultados que eu tinha no Google, afinal, como revelou a pesquisa do buscador, o Radar Uol se alimenta dele.

Brincadeiras à parte, alguns dos buscadores aparentaram ter objetivos específicos, como é o caso do DogPile que possui uma seção Yellow Pages, destinada às pesquisas comerciais. Só não descobri mesmo foi a função do Clusty, que não me retornou resultado algum e, para piorar a situação sugeiu outra busca, que não tinha nada a ver com o tema.

Depois de comparar os oito buscadores, continuo acreditando que o Google está à frente dos demais da categoria pelas possibilidades que oferece: mapas, imagens, vídeos, Orkut e a interação entre todos os serviços – prova disso é que ele já é usado como referência por alguns dos demais _ mas, que vale muito à pena dar uma olhadinha em seus concorrentes, que cada vez mais buscam correr atrás do tempo e dos usuários perdidos.


O resultado das buscas




Aproximadamente 226.000 resultados. Coloca em primeiro lugar da pesquisa um fórum onde há só uma postagem para o tema. Além de textos convencionais, também destaca blogs, o que me deixou satisfeita.



1. InForum
Crise na imprensa - PESQUISA VIRTUAL - O site do ...

Vestibular, concurso. www.pesquisas.co.cc com assunto Crise na imprensa. ... preciso demais sobre a crise na imprensa escrita nos nos 70 e 80 em funcao do ...



2. A crise da imprensa virá /Pedro Doria

19 Mai 2009 ... crise da imprensa brasileira tem data: 2011 Maio 19, 2009 Acabei de ver no site do Pedro Doria um post afirmando que a crise na imprensa ...



3. UOL Mais › Organização alerta para crise na imprensa dos EUA

Durante reunião em Assunção, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez um apelo para que se combata a crise que abate os meios de comunicação nos ...



4. Educar em Português: Os mesmos problemas - A crise na imprensa

Os mesmos problemas - A crise na imprensa. A crise na imprensa escrita é uma preocupação mundial. Ainda há espaço para os jornais em formato papel? ...



5.A crise na imprensa transforma os EUA num laboratório da mídia

Quinta-feira, 27 de novembro de 2008 - A crise na imprensa transforma os EUA num laboratório da mídia - Enquanto a imprensa convencional enfrenta um fluxo ...





1.960 resultados. Achei interessante que o buscador, de fato só apontou para temas ligados à crise na imprensa, nada de a crise retratada pela imprensa nem de a imprensa falando de crise. Também traz blog, o que eu acho ótimo, apenas não fornece opções de textos similares.



1. edu do brooklyn: ESPECIAL - CARTA CAPITAL: CRISE NA IMPRENSA ...

ESPECIAL - CARTA CAPITAL: CRISE NA IMPRENSA AMERICANA ... ESPECIAL - CARTA CAPITAL: CRISE NA IMPRENSA AMERIC... 03/29 - 04/05 (1) ...




2. AdNews - As duas caras da crise na imprensa

... 22:55. Busca de notícias: As duas caras da crise na imprensa. 22/05/09 ... A crise na imprensa já está no cardápio de temas discutidos pela opinião pública, ...



3.A crise da imprensa virá/ Pedro Doria

Este é o Episódio 1 do videocast cá do Weblog. Ele pode ser ... um post afirmando que a crise na imprensa brasileira virá quando o número de casas com internet ...




4. O DIA ONLINE - MUNDO - SIP alerta para crise na imprensa dos ...

EUA - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez neste domingo um apelo para que se combata a ... SIP alerta para crise na imprensa dos Estados Unidos ...


5.Observatório da Imprensa - Código Aberto - Carlos Castilho ...

As duas caras da crise na imprensa. Postado por Carlos Castilho em 20/5 ... A crise na imprensa já está no cardápio de temas discutidos pela opinião pública, ...






50 resultados encontrados. Reúne resultados de outros buscadores, mas o resultado tem de ser peneirado porque aparecem mais ruídos na informação.





1. edu do brooklyn: ESPECIAL - CARTA CAPITAL: CRISE NA IMPRENSA ...

Web – Jul 12, 2009

skip to main
skip to sidebar. edu do brooklyn. Quarta-feira, Abril 08, 2009. ESPECIAL - CARTA CAPITAL: CRISE NA IMPRENSA AMERICANA ... ESPECIAL - CARTA CAPITAL: CRISE NA IMPRENSA AMERIC... 03/29 - 04/05 (1) AMERICANA: Uma Crônica da Recessão em NYC

2.Angola Press - Internacional - SIP alerta para crise na ...

Web – Nov 10, 2009


SIP alerta para crise na imprensa dos EUA. Assunção - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez hoje um apelo par que se combata a crise que abate os meios de comunicação nos ... "Nosso Governo, reiterando o que já dissemos em

3.Vídeos que correspondem à sua solicitação: tag:"imprensa"

Web – Nov 13, 2009


O Airbus A330, da Air France, que desapareceu quando fazia a rota Rio de Janeiro-Paris pode ter explodido no ar por razões ... Organização alerta para crise na imprensa dos EUA Organização alerta para crise na imprensa dos EUA. Notícias. UOL. Durante

4.Comunique-se. O portal da comunicação

Web – Nov 11, 2009


Capa > Jornal da Imprensa > Primeiro Caderno. Noblat diz que a crise na imprensa "está feia" Luiz Otávio, de Belo Horizonte. O jornalista Ricardo Noblat, ex-diretor de Redação do Correio Braziliense, afirmou que a crise na imprensa nacional e internacional "está


5.A crise impressa norte-americana não pára De Repente

Web – Nov 8, 2009


Já não sei mais quantos posts produzi em pouco mais de dois meses envolvendo uma grande crise impressa norte-americana. A situação, extremamente ... A situação, extremamente preocupante, pode causar impacto no Brasil devido, é claro, pela migração publicitária de um suporte palpável




12.900 resultados encontrados. Falar do Radar Uol acaba sendo falar do Google, já que o primeiro se alimenta do segundo e deixa isso claro.



1. InForum
Crise na imprensa - PESQUISA VIRTUAL - O site do ...

Vestibular, concurso. www.pesquisas.co.cc com assunto Crise na imprensa. ... preciso demais sobre a crise na imprensa escrita nos anos 70 e 80 em funcao do... http://inforum.insite.com.br/493/412415.html

2.A crise da imprensa virá /Pedro Doria

19 Mai 2009 ... crise da imprensa brasileira tem data: 2011 Maio 19, 2009 Acabei de ver no site do Pedro Doria um post afirmando que a crise na imprensa ...


3.Educar em Português: Os mesmos problemas - A crise na imprensa

Os mesmos problemas - A crise na imprensa. A crise na imprensa escrita é uma
preocupação mundial. Ainda há espaço para os jornais em formato papel? ...




4.UOL Mais › Organização alerta para crise na imprensa dos EUA

Durante reunião em Assunção, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez um apelo para que se combata a crise que abate os meios de comunicação nos ...


5.A crise na imprensa transforma os EUA num laboratório da mídia

Quinta-feira, 27 de novembro de 2008 - A crise na imprensa transforma os EUA num laboratório da mídia - Enquanto a imprensa convencional enfrenta um fluxo ...






Sem resultados. Foi a crise completa!








281 resultados. Não se engane com a quantidade. Trouxe alguns dos resultados mais interessantes e mais relevantes para o tema pesquisado apontados pelos outros buscadores.




1.Observatório da Imprensa - Código Aberto ...

A crise na imprensa já está no cardápio de temas discutidos pela opinião pública, mas para que a discussão não acabe num beco sem saída é necessário separar as ...


2.O Brasil Que Dá Certo: Bolsa Atinge 50.000. "Apesar" da Crise na ...

Eric, um dileto leitor de O Brasil Que Dá Certo, nos escreve: "O risco em ações é muito grande, quem quer ganhar na bolsa, que compre opções de compra de o retorno é mais ou ...



3.publish Terra

SIP alerta para crise na imprensa dos EUA continua sendo relativamente baixo e que tem "um modelo econômico bastante diferente do americano". Já Mark Fitzgerald, colunista do ...



4.Crise na imprensa Jornal Pessoal

A agenda Amazônica de Lucio Flavio Pinto ... ahead nero 7.8.5 crack.nero ahead hardware requirements ahead nero home page. ahead nero demo download ahead nero 6 Ahead Nero 8 Ultra ...



5.emarket news

home: news: blog: indique: mapa: contato ... Pesquisa: crise na imprensa reforça uso da web nos EUA





1.130 resultados. Trouxe muita “sujeira” na pesquisa.








1. UOL Mais › Organização alerta para crise na imprensa dos EUA

Durante reunião em Assunção, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez um apelo para que se combata a crise que abate os meios de comunicação nos Estados Unidos. Na ocasião, o presidente paraguaio, Fernando Lugo, se comprometeu a respeitar a liberdade de imprensa. ... 50% da crise é pânico” Por:


2.A crise da imprensa virá  Pedro Doria

Foi um bocado de tempo pesquisando, lendo, entrevistando e discutindo o impacto da tecnologia na imprensa e na democracia. O projeto inicial era começar a escrever uma série de posts explorando cada tema. Mas decidi optar por outro formato – ... um videocast sobre a crise da imprensa « Monitorando 5/19/2009 - 09h12...


3.Observatório da Imprensa

A crise que abate o Times fez o jornal, pela primeira vez, aceitar um anúncio publicitário na primeira página, no início do mês. As negociações acontecem às vésperas do ... THE NEW YORK TIMES; Crise na imprensa tradicional ... THE NEW YORK TIMES; Crise na imprensa tradicional; Luciano Martins Costa; 19/1/2009...


4.comunicar a direito: A CRISE NA IMPRENSA

"Uma em cada 10 publicações impressas pode ser obrigada a reduzir a frequência de impressão, a cessar a impressão física ou, em alguns casos, a encerrar", estima a consultora Deloitte no seu recente relatório anual sobre Tecnologia, Media e Telecomunicações ... Publicado por estaccs às janeiro 29, ... janeiro 29, 2009...



5.InForum
Crise na imprensa - PESQUISA VIRTUAL - O site do estudante

Mensagem de nadira - forum PESQUISA VIRTUAL - O site do estudante brasileiro. Informações, resumos de livros grátis, trabalhos gratis e ótimas dicas. Vestibular, concurso. www.pesquisas.co.cc com assunto Crise na imprensa. ... A prática, indução ou incitação de discriminação ou preconceito de raça, ... Olá a todos,


Não diz o número de resultados, mas promete juntar diferentes buscadores. Aparentemente realmente faz isso, mas eu não consegui entender qual a lógica que o site usa para elencar os resultados. Seria o número de acessos e a idade, como o Google? Pelos resultados não parece ser isso.

1. Acompanhe a Crise Mundial

Fique Atualizado Sobre a Crise com o Último Segundo. Atualize-se!


2.Educar em Português: Os mesmos problemas - A crise na imprensa

Os mesmos problemas - A crise na imprensa. A crise na imprensa escrita é uma preocupação mundial. Ainda há espaço para os jornais em formato papel? ...


3.Terrorismo da crise na imprensa esconde tentativa de achaque ao ...

Terrorismo da crise na imprensa esconde tentativa de achaque ao ... Com falta crônica de crédito, ... O valor das vendas nas bancas, ...


4.Angola Press - Internacional - SIP alerta para crise na ...


SIP alerta para crise na imprensa dos EUA. Assunção - A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) ... "Nosso Governo, reiterando o que já dissemos em 15 de ...


5. UOL Mais › Organização alerta para crise na imprensa dos EUA

Durante reunião em Assunção, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) fez um apelo para que se combata a crise que abate os meios de comunicação nos ...



domingo, 22 de novembro de 2009

Feed- me!

Durante muito tempo, ler o jornal era sinônimo de tirar as pantufas, sair do sofá, e ir até a banca, comprar o jornal. Qual escolher? Bom, quem sabe uma bonita capa ou uma boa manchete poderiam convencer o leitor. Depois, veio a opção da assinatura. Por que não receber o jornal na caixa de correspondência e – de preferência ainda com as pantufas – saborear as notícias do dia durante o café da manhã. O leitor tinha a opção de assinar tantos veículos quanto quisesse, mas é claro que a maioria acabava optando por aquele com o qual mais de identificava, deixando de lado as notícias publicadas pelo concorrente.

Mas esses eram outros tempos. Uma época em que não se pensava na Internet. Com a chegada da Web a forma de ver – e ler – a notícia mudou. Cada vez mais a briga pelos leitores é mais acirrada e, sendo assim, dar a notícia primeiro faz toda a diferença. O grande problema é que com um número cada vez maior de blogs, sites e portais era humanamente impossível para os leitores acompanhar todo esse fluxo de postagens ainda que optassem por uma área específica, como saúde ou esporte.

Por isso, não é de se estranhar que, num mundo onde o desejo de que as notícias cheguem cada vez mais rápido é cada vez maior, tenham surgido os feeds. O termo feed, que vem do inglês alimentar, representa um formato de dados frequentemente adotado por sites de notícias, blogs, e distribuidores de informação em geral. Ele é uma espécie de link na qual o usuário pode se inscrever para ficar sabendo sobre atualizações postadas.O Feed muda totalmente a forma de recebimento da notícia já que a partir dele não é mais o usuário que fica correndo atrás da notícia e sim ela que chega até o leitor por meio de programas agregadores. Cabe ao usuário decidir o que quer ler.

 Para ter acesso a um feed, é preciso assiná-lo e ter um leitor, ou agregador, que nada mais é do que um programa que reúne as informações dos diferentes feeds escolhidos pelos próprios usuários para verificar a existência de novas atualizações. Entre os diferentes agregadores disponíveis – boa parte deles de forma gratuita – existem alguns que precisam ser baixados no computador, como o FeedReader, e outros que ficam disponíveis online, como o GoogleReader.

Os dois agregadores de notícias não têm só semelhanças entre si, e conhecer suas características pode fazer toda a diferença na hora de escolher qual adotar. Para os usuários que, como eu, nunca haviam experimentado um ou outro, um teste como o proposto pelo curso de Jornalismo 2.0 do Knight Center ajuda bastante. A proposta foi usar durante três dias o GoogleReader e outro agregador, com um mesmo mecanismo de atualização automática e simultânea das informações chamada Really Simple Syndication ( RSS).

RSS X GoogleReader _ A Diferença entre os dois agregadores já começa na hora do primeiro uso. Para ter acesso ao GoogleReader, basta criar uma conta gratuita, já que o programa funciona como uma página pessoal na Web e pode ser consultado de qualquer computador. Já o FeedReader exige instalação. Até aí tudo bem, porque a última versão do programa tem pouco mais de 5MB e não pesa quase nada no computador e porque é possível fazer download sem pagar nada. O problema é que os feeds só ficam disponíveis no computador no qual foram instalados e aí, a Internet móvel perde uma de suas principais funções. Quando eu estiver em uma viagem, como não disponho de um notebook, ficarei sem meu sistema de acompanhamento das notícias. Nisso, o GoogleReader está muito à frente do FeedReader.

Mas o FeedReader tem lá as suas vantagens e uma das principais é a velocidade e na Web isso conta muitos pontos. Para explicar isso é preciso dizer que resolvi adotar nos dois agregadores a mesma página, a zerohora.com, versão online do principal jornal do Rio Grande do Sul. Entre os três dias de uso, houve casos em que o aviso sobre a atualização das notícias chegou até meia hora antes no FeedReader. Um exemplo disso, foi a declaração do jogador Souza, do Grêmio, de que “Não tem essa de jogar para prejudicar o rival”. Logo após o meu time – que por sinal é o mesmo em que ele joga – ganhar de 2 a 0 do Palmeiras. No FeedReader eu fiquei sabendo da informação à 0h10min, mesmo horário em que foi publicada na Zero Hora. Já no Google Reader, a informação só chegou à 0h24min.

A velocidade quase estava me tornando uma grande fã do FeedReader quando surgiu a minha principal decepção com o programa: pelo menos na versão que estou usando, as notícias só baixam quando o computador está ligado e o programa aberto. Quando o programa está off-line, as notícias se perdem. No dia 19, em função disso, chegaram no meu GoogleReader 161 notícias, enquanto o FeedReader, mesmo após a atualização, só me ofereceu 18. Aí veio a decepção total.
Fora essas questões de atualização, baixamento e velocidade, os dois programas são bem parecidos. O GoogleReader ainda leva uma pequena vantagem, no meu entendimento, em relação a facilidades como a interação com blogs e a possibilidade de criar pastas de assuntos como saúde, resolvendo aquele velho problema de como acompanhar tudo o que surge sobre assuntos específicos, como saúde ou esporte. Com certeza, quem não usa o sistema de feeds e adotar um dos dois não vai se decepcionar. Eles tornam bem mais fácil a vida de quem precisa estar atento ao fluxo de notícias. Agora, posso monitorar o que a concorrência do site de notícias para o qual trabalho publica assim que elas chegam a Web, sem ficar acessando um a um os sites, o que demandava muito mais tempo.


Na tabela abaixo, fiz algumas comparações entre os dois sistemas:

domingo, 15 de novembro de 2009

Mudanças a 2.0

Lembro que na faculdade – nem faz tanto tempo assim que saí dela – nos debruçávamos sobre manuais para tentar desvendar o novo idioma que surgia: a linguagem HTML. Para elaborar um site era preciso saber, por exemplo, que #0000ff é a cor azul pura. Eram horas até produzir uma única página. Usar algumas das ferramentas da Web não era coisa para todos.



Na época em que produzir um site já era coisa muito complicada, interagir com ele parecia impossível. A maioria das pessoas ficava limitada à Internet como uma imensa biblioteca virtual. Exemplo disso é que, em 1994, havia cerca de 10 mil páginas na Web, mas todas com conteúdo unidirecional de grandes portais como Aol, Yahoo e Uol, na qual podia ser encontrada muita informação, mas nenhuma oportunidade de participação dos usuários.

Vivíamos o surgimento da Web 1.0 sem jamais imaginar a riqueza de recursos que estariam ao nosso dispor pouco tempo depois, com o surgimento da Web 2.0, a segunda geração de transformações. Hoje, para montar um blog como este que você está lendo, os sites de hospedagem já oferecem modelos prontos. Basta alguns cliques para personalizar o modelo e qualquer um pode jogar na Web conteúdo sobre o que for de sua vontade. Resumidamente: foi-se o tempo em que interagir via Web era apenas mandar um e-mail e torcer para que ele fosse respondido.

A vida na Web 2.0 é aquela em que qualquer um pode postar vídeos (YouTube), fotos (Flickr), áudios (podcasts), textos (blogs), e disponibilizá-los para quem tiver interesse em assistir, ou melhor, interagir com esse material. Como define Tim O’Reilly, um dos inventores da expressão “web 2.0”, ela se tranforma na “sabedoria das multidões”. Ainda que muitos questionem o conteúdo dos blogs, dos sites, dos comentários deixados nas páginas dos jornais, e demais informações geradas na Internet, ela vira um trabalho coletivo.

Para o jornalista, surge uma tarefa muito difícil. Se antes a sua interatividade com o leitor era, muitas vezes, apenas responder e-mails, hoje não é raro acompanhar blogs para ficar informado sobre cidades da região de atuação do veículo em que trabalha, vasculhar dados do Orkut ou Twitter, e ser informado por agregadores de conteúdo sobre as principais atualizações em informações de se interesse. Ora, inverte-se a lógica da notícia, porque quem antes era leitor agora é também um produtor de conteúdo. Distinguir quais desses conteúdos têm valor de notícia e o que não passa de inutilidade é uma das tarefas mais difíceis da Web 2.0.

Além disso, os próprios jornais acabam sendo alvo de uma mudança. Agora, os leitores têm o poder de atribuir notas, comentários e até mesmo de enviar material – como fotografias – que passarão a fazer parte do seu conteúdo. Se essa é uma verdade na impressa online, acaba se tornando uma exigência da impressa, pois, para se manter vivo, o jornal em papel também não pôde mais manter suas características originais e precisou criar suas próprias ferramentas de interação.

Para entender o significado dessa mudança, basta atentarmos para o fato de que o que mede, na Web 2.0, a popularidade de um site é a interação com os internautas. Exemplo disso é o Orkut, uma das mais populares redes de relacionamento no Brasil. Desde que respeite algumas normas, como não disseminar a pedofilia e o nazismo, o usuário pode colocar fotos, seus vídeos favoritos, participar de comunidades e até bisbilhotar o que seus amigos andam fazendo.

Para as empresas, a mudança da Web 1.0 para a 2.0 também trouxe mudanças. Hoje uma pessoa pode não só comprar pela Internet, mas também criar uma lista de preferências para quem quiser presenteá-la e comentar sobre produtos que adquiriu, atribuindo valor a eles, seja esse julgamento bom ou ruim para quem está vendendo o artigo. Ao mesmo tempo em que as empresas conseguiram se espalhar mais rapidamente pelas cidades, sem ter de alugar salas comerciais ou gastar com telefone e fax, tiveram de se acostumar com um público que pode pesquisar para encontrar os preços e as oportunidades que mais lhe interessam sem gastar as solas dos sapatos, apenas com poucos cliques.
O mais interessante da Web 2.0 é que, por mais que estejamos aqui gastando milhares de caracteres para explicar tamanha tecnologia, a grande maioria das pessoas que vive conectada sequer reflete sobre a sua existência. Como descreve Gilberto Gil na música “Pela Internet”, o público da Web 2.0 “segue a vazante da infomaré” e está mesmo é interessado em entrar na rede para criar homepages, promover debates e encontrar os serviços que mais podem facilitar a sua vida. Se não encontrarem isso num local, migram para outro sem pensar duas vezes.

Alunos de uma escola do Pará receberam uma taref do professor no clima de Web 2.0: interpretar com lápis de cor a música Pela Internet. Vale  a pena conferir o resultado: