quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Não tá morto quem peleia....

Bem, não era bem como vocês vão assistir o meu documentário que eu gostaria de exibi-lo para vocês. Porém, o Movie Maker resolveu que não salva de jeito nenhum o projeto. Me disseram que talvez eu tenha movido algum arquivo de sua origem de dados e quando isso acontece o projeto se perde.
Pensei em mil formas de apresentar as coisas como elas deveriam estar, inclusive editando novamente. Verifiquei o tamanho, o formato, as imagens, o áudio, a trilha e acabei ficando muito chateada porque tinha me preocupado com vários detalhes que no fim das contas só eu mesma vou ficar sabendo. Como não deu tempo de reeditar o material devido ao prazo de entrega do exercício, resolvi fazer tal qual o velho ditado: quem não tem cão caça com gato mesmo. Filmei tudo com minha câmera digital e vocês poderão, ao menos, ter uma ideia do que eu gostaria de apresentar. Resumidamente, pirateei meu próprio documentário.
Para os desavisados de plantão, um alerta: cuidado com o Movie Maker, ele não é um bom moço. Fique atento para criar pastas para suas coleções e nunca, nunca mesmo, mova os arquivos até que você tenha salvo (o filme e não o projeto) no seu computador.
Amarguras à parte, valeu a experiência. Eu, que nunca havia aberto o programa na vida, agora já tenho até algumas dicas para dar. Prometo que eu e o Movie Maker faremos as pazes em breve.

Abraços a todos!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Templo de fé 3

Roteiro


Abre com imagens antiga da Catedral e áudio da 9ª Sinfonia de Beetthoven


Off com imagens do templo, resgatando os primórdios do surgimento do povoado que deu origem a Santa Maria e a fé em Imaculada Conceição que fez surgir as primeiras capelas


Sonora do Pároco Antônio Bonini contando como surgiu a devoção de Nossa Senhora e a necessidade de construção de uma capela depois da partida dos militares que acampavam no povoado


Off sobre imagens das pinturas de Aldo Locatelli

Sonora do Padre Antônio Bonini relatando como foi a vinda do pintor italiano para Santa Maria


Off sobre o centenário da catedral, usando imagens de arquivo da Leopoldis – Son


Fecha com imagens da Catedral, ao som da 9ª Sinfonia de Beethoven

Templos de fé 2

Sinopse

Templo de fé, de arte de história. A catedral de Santa Maria foi erguida na rua mais movimentada da cidade em 1909 e acaba de completar um século. Este documentário se propõe a resgatar a história da igreja através de um depoimento de seu pároco, Antônio Bonini, que já atua no local há 19 anos. Entre os fatos a serem resgatados estão os cerca de 63 mil batizados e pelo menos 18 mil casamentos feitos na igreja. Nos livros guardados como tesouros, estão os registros até mesmo dos nascimentos dos filhos dos escravos recém-libertos e dos índios que habitavam estes pagos.

Templo de fé


Desenho nunca foi o meu forte. Mas a proposta do professor Castilho para o encerramento do curso não me deixou escapar dessa, então aqui vai o storyboard do coumentário que estou produzindo, Templos de Fé. Só não vale rir que a coisa é séria.

domingo, 29 de novembro de 2009

Enchente castiga Santa Maria

“Está muito Gelado!” Gritou Marizete Hoher, 49 anos, ao descer de um barco debaixo de uma chuvarada para tentar salvar alguns móveis que estavam prestes a sair boiando rio a fora devido à enchente do Rio Vacacaí, em Santa Maria.



Com a água pelos joelhos, ela nadou pela frente da casa, onde antes passava uma estrada. A constatação de que já era tarde para salvar a geladeira, que havia ficado funcionando quando ela saiu correndo de casa para tentar se salvar. Era uma cena triste de se ver.

Como Marizete, outras 87 famílias que moram no Passo do Verde, distrito de Santa Maria, perderam quase tudo o que tinham. Ao todo, mais de 400 casas – a maior parte delas de veraneio – foram alagadas pela enchente.


Para chegar a locais onde antes era comum encontrar famílias tomando mate no fim de tarde, como a Sociedade Amigos do Balneário Passo do Verde, agora é preciso usar um barco. A maioria dos botes que há no local é dos próprios moradores que, solidários, passam o dia todo levando pessoas para lá e para cá para que elas possam ver de perto como ficou sua propriedade e se há algo que podem fazer para melhorar a situação.

Assim que a notícia de que as casas do Passo do Verde estavam alagadas, vieram as primeiras críticas à população ribeirinha já que boa parte das casas foram construídas muito perto do rio.

– Todos aqui sabemos que pode haver enchente, mas nos últimos 20 anos, o rio não tinha subido tanto – diz o presidente da associação de moradores, Sérgio Dornelles.

Além de defenderem seu patrimônio, muitas famílias também têm voltado para casa em busca de animais de estimação. O taxista Claudio Brum, 50 anos, já guarda cinco cachorros em um de seus barcos.

– Pelo menos aqui eu tenho certeza que eles estão protegidos – afirma Brum.

Questionado sobre o que iria fazer para ajudar as famílias, o coordenador da Defesa Civil de Santa Maria Cladimir Nascimento disse que iria interditar as moradias, já que alguns moradores estavam insistindo em não sair das casas e estavam abrigados no segundo andar das moradias, com medo de que quando o rio baixar as residências sejam invadidas por outras pessoas.
Para o trânsito, a enchente também trouxe problemas graves. A ponte sobre o Rio Vacacaí, que corta a BR-392, que liga Santa Maria a São Sepé chegou a sofrer uma ameaça de interdição. Em 2002, a mesma ponte chegou a ser implodida porque apresentava riscos. Agora, quando o rio baixar, ela terá de passar por nova avaliação para que haja garantia de que não foi comprometida.

A Defesa Civil não chegou a iniciar nenhuma campanha para os desabrigados. O órgão acredita que não é hora para isso e que, primeiro, é preciso dar jeito de retirar quem ainda está nas habitações. Porém, também não foi providenciado nenhum local para levar as famílias que precisarem de abrigo, tampouco está sendo feito trabalho de prevenção ou diagnóstico da leptospirose.

– É preciso dar um passo de cada vez – afirma Nascimento.

Neste final de semana, depois de muitos dias fez sol forte na cidade. A expectativa é que o Rio – que já baixou alguns metros em São Gabriel, cidade por onde passa antes de chegar a Santa Maria – volte ao normal ainda esta semana. Se isso acontecer, os moradores garantem que não vão pensar duas vezes, desta vez em meio ao barro e não à água do Vacacaí, para começar a reconstrução de suas casas.

Se você não conhece Santa Maria, observe na imagem do Google Earth onde fica o Passo do Verde e as áreas atingidas (clique sobre a imagem para vê-la em tamanho ampliado):






Quer contar como está a situaçãoda enchente na sua cidade? Mande um email para marilice.daronco@diariosm.com.br. Sua história pode ser publicada aqui no blog.

À primeira vista

Nunca havia usado o IrFanView. Aprendi a editar imagens com o Photoshop já no meu primeiro curso de informática e, depois, só fui me atualizando sobre as novas versões do programa, porque ele já atende todas as minhas expectativas. Mas a proposta deste exercício do curso de Jornalismo 2.0 era testar um editor de imagens um pouco mais simples, o IrFanView, e a experiência não foi nem um pouco ruim.


Já de início, descobri três coisas importantes sobre o programa: ele é gratuito, é leve e simples de usar, depois que você se acostuma com ele. Não é preciso nenhum conhecimento de edição de imagens para fazer o trabalho, ao contrário do Photoshop que já exige um pouco mais de preparo de seu usuário. Depois, descobri um quarto fator que também me deixou satisfeita, que foi o fato de que agora ele tem suporte em português.

O que me agradou


1. Conversão – No guia File, há a opção Batch Conversion/Rename, onde os arquivos podem ser convertidos facilmente pra BMP, JPG, e outros. Eu ainda posso simplesmente optar pelo comando Salvar Como e escolher o formato.

2. Efeitos – É fácil para alterar cores, adicionar texturas, e aplicar diversos efeitos às imagens, como retirar olhos vermelhos de fotos.

3. Slideshows – Diretamente do programa é possível criar um slideshow com direito a imagens, música e textos.

4. PrintScreen – É fácil lidar com imagens de PrintScreen (aquelas que transformam em imagem aquilo que é visualizado na tela do computador). Com o programa aberto, por meio do comando Crtl + PrintScreen, pode-se criar a imagem da tela direto na área de visualização


O que eu não gostei


1. Recorte – Abri a imagem e fui traída pela lógica. Na barra de ferramentas havia o ícone de uma tesoura. Mas não adianta fazer o recorte da imagem com ele. Ao contrário do Photoshop, que abre uma janela do tamanho da imagem recortada (quando você recorta algo e opta por abrir um novo arquivo para colar o seu recorte), isso não ocorre no IrFanView.


2. Telas – O programa acaba abrindo algumas janelas que, para quem é iniciante, não ajudam muito. É o caso de quando você vai salvar uma imagem.

Vamos ao exercício


1. Usando a ferramenta recortar (selecione e recorte)
 
Esta era a imagem original. A vista da janela do apartamento onde moro em um amanhecer nublado. Eliminei os prédios e me dar uma vista um pouco mais natural, só com o sol surgindo e a árvore.


 Como foi: Demorei a perceber que era preciso ir ao menu editar, optar por Create custom crop, selecionar a área que queria aproveitar, e depois clicar novamente em editar, optando dessa vez por Cut – outside área. Então, a imagem ficou com enormes bordas pretas e para eliminá-las foi preciso ir a editar e escolher Auto crop borders.







2. Usar a ferramenta resize (redimensionar)

Esta era a minha imagem original. Um amanhecer ensolarado (o que anda em falta em Santa Maria, cidade onde moro). Fiz com que a imagem ficasse com 50% do tamanho original.





















Como foi: Bem fácil. Foi só ir até o menu Image, clicar em Resize/Resample (Ctrl +R), e redimensionar o arquivo. Preferi clicar em Set new size as percentage of original para fazer uma mudança percentual.

Fúria do rio, tristeza da população

O Rio Santa Maria, que cruza a cidade de Rosário do Sul, na região central do Rio Grande do Sul, subiu tanto com a cheia que começou em 14 de novembro que seu nível chegou a ficar em mais de nove metros, quando o normal é dois metros. Na foto ao lado, o fotógrado Regio Facco, do Diário de Santa Maria, regitrou uma imagem da cidade que mais parece ter sido engolida pelo rio. Dos 40 mil habitantes, cerca de 35 mil ficaram sem água, luz, ou onde morar. Uma das Vilas da Cidade, chamada Carmelo, onde moram aproximadamente de 30 pessoas, ficou ilhada. Mulheres e crianças tiveram de sair, já os homens, ficaram para trás para proteger o que sobrou embaixo d’ água.


Para quem não conhece a cidade, vale dar uma olhadinha na imagem do Google Earth, que mostra a praia, o Rio Santa Maria e a Vila Carmelo, o local mais destruído.


Estive em Rosário do Sul para conversar com algumas dessas pessoas. Confira o relato: